sábado, 23 de janeiro de 2016

Dica de livro: A revolução do Bichos



           A revolução do Bichos é um romance satírico escrito por  George Orwell e publicado em Londres no ano de 1945. 
          O livro conta uma história fictícia tendo como palco uma fazenda. E uma trama de corrupção e traição e recorre a figuras de animais para retratar as fraquezas humanas e criticar a ideia do "paraíso comunista" idealizado e proposto pela Rússia durante o governo de Stalin. Os animais se rebelam contra os humanos liderados pelos porcos Bola-de-Neve  e Napoleão . Os animais após a tomada do poder tentam criar uma sociedade igualitária, porém Napoleão, seduzido pelo poder, afasta Bola-de-Neve e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos.[3]
         O autor, um socialista democrático, membro do Partido Trabalhista Independente por muitos anos, coloca a obra como uma sátira à política stalinista que, segundo sua ótica, teria traído os princípios da Revolução Russa de 1917.
       O livro teve um grande sucesso durante o contexto da Guerra Fria. Foi produzido um filme, em 1954, baseado na obra intitulado com o mesmo nome. 

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Dica de vídeo: Dona Cristina perdeu a memória

Segue abaixo um roteiro para se trabalhar com o curta metragem “D.Cristina perdeu a memória”

Roteiro

Ficção | De Ana Luiza Azevedo | 2002 | 13 min
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Com Lissy Brock, Pedro Tergolina

  • Introduzir o assunto falando das características técnicas do filme;
  • Iniciar falando do recurso da repetição utilizado para destacar a (falta de?) memória da D. Cristina.
    • Usar o Mito de Prometeu (Ésquilo, séc.V antes de Cristo);
    • Usar a Teoria do Mito do Eterno Retorno de Mircea Eliade (Romênia, 1907-1986). Para esse autor a repetição em ciclos de acontecimentos ao longo da vida é uma característica das sociedades religiosas. Ele embasa essa afirmação dando vários exemplos de sociedades primitivas: ciclos da lua, colheitas, calendário, aniversário e efemérides, ritos de passagem etc.
  • Citar e explicar os elementos que compõem as cenas:
o   Planos mais fechados, mostrando basicamente sempre o mesmo ambiente. Foco no rosto dos personagens.
o   Cerca: Divide os dois personagens por quase toda projeção. Simbolicamente, pode representar a separação entre o passado e o presente ou a não lembrança e a memória.
o   Bicicleta: É um meio de locomoção solitário e individual, o que faz dela, um símbolo da autonomia e do equilíbrio. É o que, de certa forma, Antônio representa em contraponto a D. Cristina. Apesar de ele ser a criança e ela a adulta.
o   Pato: Animal da terra, água e ar. Representa a capacidade variada de estilos de vida.   Simboliza a capacidade que tem a psique inconsciente de se transformar e de nos levar a uma nova situação que anteriormente nos parecia bloqueada. Nesse caso, representa a passagem de tempo e uma nova tentativa de estabelecimento de contato entre os dois personagens. O pato é, também, nesse caso, um divisor do tempo, entrando em cena toda vez que há uma quebra de continuidade, uma ruptura temporal.
o   Ponte: Representa o elo de ligação entre o desejo e a realização. Não ultrapassar a ponte pode significar frustração, derrota; em contrapartida a passagem para ou outro lado significa sucesso, alcance, dever cumprido. É a busca do garoto para estabelecer contato entre ele e D. Cristina, conseguido no final do filme.
o   Círculo: Simboliza, nas mais variadas Eras, Períodos Históricos e povos, a perfeição e a totalidade. O movimento circular, por ser perfeito, representa o tempo e sua passagem. Também pode ser interpretado como obejto de proteção física e espiritual.
  • Citar conceito de tempo de Santo Agostinho ( Argélia,354-430 d.C) “presente das coisas passadas, presente das presentes e presente das futuras”.
o   O presente é, na verdade, o nosso referencial para o passado.
o   Falar sobre a memória afetiva da D. Cristina. As lembranças passam a ser mais claras na medida em que o objeto ou momento a ser lembrado tem algum vínculo mais sólido com os seus sentimentos mais profundos, suscitando afeto, carinho, tristeza etc.
o   Na última parte da projeção, D. Cristina lembra sozinha o nome do Antônio. A ligação entre eles se estabelece de forma mais sólida. Pela primeira vez eles se encontram no mesmo “ambiente”, sem a presença da cercaque os separava por toda a projeção. D. Cristina constrói a ponte para Antônio passar. Ao descobrir que seus parentes falam que ela está desmemoriada, D. Cristina traz suas “relíquias” para que Antônio tomasse conhecimento de sua vida passada. Antônio torna-se, de certa maneira, ummemorialista da vida daquela senhora. Um álibi do seu não esquecimento.
o   O lugar “bem guardadinho” utilizado por Antônio para guardar as memórias de D. Cristina é a cestinha da garupa da bicicleta; Ao guardar as lembranças, vem o desafio final: passar pela ponte (elo de ligação entre o desejo e a realização) que simboliza, ao mesmo tempo, a amizade dos dois personagens e a permanência simbólica da memória de D. Cristina. A “eternização” de suas lembranças passa a ser representada pelo trajetocircular (que representa a perfeição, o tempo e sua passagem) feita por Antônio em sua bicicleta (símbolo da autonomia e do equilíbrio).
o   última cena mostra o plano totalmente aberto e a trajetória circular é finalmente vislumbrada. A felicidade dos dois personagens pela ajuda mútua que um prestou ao outro é escancarada.
Referências Bibliográficas:
AGOSTINHO DE HIPONA. Confissões. Trad. J. Oliveira Santos e A. Ambrósio de Pina. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 416 p. (Coleção Os pensadores).
ELIADE, Mircea.Cosmos e História: O mito do Eterno Retorno:.Portugal: Edições 70, 2000.
ÉSQUILO. Prometeu Acorrentado. São Paulo: Martin Claret, 2004.
GHEERBRANT, Alain; CHEVALIER, Jean. Dicionário de símbolos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.

FONTES:

            http://pt.wikipedia.org


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Dica de Atividade: Quebra-cabeça sobre o período regencial e a divisão política brasileira atual.

Os discentes apresentam melhores rendimentos no aprendizado escolar quando se trabalha com materiais mais concretos e lúdicos. Desde os primeiros momentos a criança necessita de brincar e com o passar do tempo e a vida escolar cada vez mais difícil, pois acaba tomada por exercícios escolares. Com o uso de jogos e possível tornar as aulas menos cansativas melhorando o aprendizado dos discentes.
A brincadeira é parte integrante da vida de qualquer criança. E ao incluir o jogo processo de ensino aprendizagem pressuposto  o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos distintos fortemente interligados.
O aluno ao brincar com o jogo retira a “tensão” que existe nas aulas expositivas, tornando o conhecimento mais “palpável”. É interessante notar que o conhecimento é absorvido ao confeccionar e ao brincar (após ficar pronto) sendo, em todo o processo é exigido o aluno e ao professor cadê a orientação. E ainda é possível melhorar a relação com o discente no ambiente escolar
“O material permite trabalhar diversas aprendizagens, como conciliar interesses com os colegas e enfrentar dificuldades. "Um bom jogo é desafiador, permite a interação entre os participantes e mostra a eles se alcançaram seu objetivo sem que o professor precise dar essa indicação", explica Ana Ruth Starepravo, que defendeu o doutorado na Universidade de São Paulo (USP) sobre jogos nas aulas de Matemática” (Sautomaro).

Além disso, a brincadeira favorece a autoestima e ao mesmo tempo interagindo com seus pares, estimula a competição, propiciando situações de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. Por meio de jogos a criança aprende a agir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia.

O aquivo  com o projeto original  pode ser baixado clicando aqui.


OBJETIVO GERAL
-Este projeto visa buscar sair um pouco das metodologias de ensino tradicionais e muitas vezes cansativas para os alunos, utilizando como instrumento um quebra-cabeça da divisão política do Brasil regencial. E, além disso, aprimorar os conteúdos trabalhados em sala de aula previamente com os discentes.


METODOLOGIA; Atividades a serem desenvolvidas pelos discentes.

N° DE AULAS
ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDA
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
01
PERÍODO REGENCIAL: ASPECTOS POLÍTICOS
ANALISAR COM OS ALUNOS O QUADRO DAS PRINCIPAIS REBELIÕES. EM SEGUIDA O MAPA
02
 ANALISE DO MAPA DO PERÍODO REGENCIAL
-ANALISE DO MAPA COM OS ALUNOS
1° OS ALUNOS DEVERÃO COLORIR O MAPA DAS REVOLTAS REGÊNCIAS E TAMBÉM DO BRASIL ATUAL(SEGUE EM ANEXO)

03
CONSTRUÇÃO DO QUEBRA-CABEÇA
OS ALUNOS TERÃO EM MÃOS TODOS OS ITENS NECESSÁRIOS. EM SEGUIDA.
1° O MAPA DEVERÁ SER RECORTADO PELOS ALUNOS. CADA PROVÍNCIA SERÁ CORRESPONDENTE A UMA PEÇA DO QUEBRA CABEÇA.
2° EM SEGUIDA DEVERÁ SER COLORIDO EM CADA PEÇA NUM PEDAÇO DE CARTOLINA.
3° EM UM PEDAÇO DE PAPEL EVA TODOS OS ALUNOS DEVERÁ FAZER UM TABULEIRO, PARA SEREM COLOCADAS AS PEÇAS.
4° POR FIM OS ARRANJOS FINAIS, EMOLDURARÃO, ACABAMENTO.

 Caso o professor queiro pode-se também fazer um guia ilustrado sobre as rebeliões com os alunos usando imagens de livros antigos.

MATERIAL NECESSÁRIO:
-LIVRO DIDÁTICO
-MAPAS XEROGRAFADOS
-COLA
- CARTOLINAS
-PAPEL EVA
-CANETAS, LÁPIS DE COR, PINCÉIS. 






quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

CAÇA-PALAVRAS sobre o período pré-colonial

             Caros colegas professores segue abaixo um caça palavras sobre o período pré-colonial. Sempre quando uso esse tipo de atividade não passo as "palavras" aos alunos, sempre coloco na lousa ou em xerox as definições. Abaixo segue a atividade que pode ser baixada clicando aqui

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1. Período compreendido entre 1500 a 1530 em que Portugal não colonizou o Brasil_______________________
2. Comandante da esquadra Brasileira que atracou no Brasil em 1500. _______________________
3. Nome dado aos habitantes nativos do Brasil antes da chegada dos Portugueses. _______________________
4. Madeira cobiçada pelos portugueses usada na fabricação de tinta na Europa e muito abundante no Brasil em 1500. _______________________
5. Sistema de relação comercial caracterizado por trocas. Foi usado pelos portugueses com índios no período pré-colonial. _______________________
6. Arrendou o Brasil para a exploração do pau-brasil. Atualmente no nordeste tem um arquipélago( conjunto de ilhas) com o seu nome. _______________________
7. Raíz usada pelos indígenas e também pelos brasileiros na culinária. _______________________
8. É uma bebida muito popular no Brasil, mas suas origens estão na cultura indígena. _______________________
9. Nome de duas doenças trazidas pelos portugueses que os índios não possuíam defesas. _______________________
10. Denominação dada ao massacre sofrido pelos índios brasileiros com a chegada dos portugueses. _______________________
11. Nome dado ao grupo de índios que viviam juntos. _______________________
12. Habitação dos indígenas brasileiros. _______________________
13. Nome das civilizações conquistadas por Francisco Pizarro e Hernan Cortez:
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14. País europeu que colonizou a América Central e também a Andina.
_______________________
15. País europeu que colonizou o Brasil. _______________________


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